segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Os 4is da comunicação digital

Não quero e nem pretendo ser nenhum teórico dizendo que "os 4 Ps do marketing acabaram" ou que hoje estamos na era dos "5Ps", afinal, Kotler não incluiu o P de Público-alvo em sua teoria. Também não quero nem acreditar que esse artigo irá revolucionar a comunicação no mundo por um conceito que pensei recentemente e que tem me ajudado na construção dos meus processos de planejamento estratégico digital. Meu objetivo aqui é mais compartilhar uma idéia (pilar básico das redes sociais) do que uma tentativa de ser o inovador, o revolucionário.
Nos meus processos de planejamento, tenho como primeiro passo construir uma "espinha" dorsal do projeto, para depois incluir o conteúdo nela, ou seja, eu monto uma espécie de índice com objetivo, mercado, público-alvo, estratégias, táticas, mensuração, plano de ação, régua do planejamento, investimento e análise de ROI - basicamente esses pilares - e depois começo a destrinchar cada um delas.
Fora isso há outros processos que nós planners, devemos ter: como pensar a pesquisa; como avaliar o mercado; como traçar uma estratégia; como entender as novas tendências; enfim, o planejamento final passa, também, por uma série de metodologias, processos, análises que são feitas e que,  juntas, montam um planejamento.
E não existe um único modelo, cada planner tem a sua maneira de agir, pensar e executar o que pensou. Alguns planos podem dar mais certo que outros, claro, e por dar certo quero dizer trazer mais resultados ao negócio do cliente. Mas para que dê certo, além de uma boa estratégia é preciso dedicação e mensuração "minuto-a-minuto" (ok, nem tanto ao pé da letra, mas ficar em cima é essencial).
A minha modesta teoria dos "4is" se resume a: Identificar, Idéia, Intenção, Investimento.  Essa metodologia pode ser usada em vários momentos, como eu disse cada um tem a sua percepção, eu particularmente a uso no início do processo e vou mostrar o porquê.

Identificar

Olhar o que está acontecendo e pensar em algo diferente, relevante e inovador.
Sei que nem sempre isso é possível, como também sei que em muitos casos uma simples ação pode resolver o problema do cliente, mas é preciso que nós, planners, estejamos atentos diariamente para identificar oportunidades relevantes às nossas marcas e aos seus consumidores, que sejam impactantes. Em muitos casos, uma nota no rodapé de uma revista de credibilidade pode lhe dar um insight altamente interessante.

Ideia

O insight veio, mas como transformar isso em algo tangível que possa ser apresentado ao cliente?
Insights nem sempre - aliás, quase nunca - são idéias prontas. Precisam ser desenvolvidos com calma, analisando todos os lados, olhando o que essa idéia trará de relevante para a comunicação, que será impactante para o consumidor e que gerará negócios para o nosso cliente. Em muitos casos, uma mega idéia fica inviável de ser feita e uma ação de e-mail marketing segmentado é mais simples, ágil e eficaz. É preciso analisar caso a caso para tomar uma decisão estratégica.

Intenção

O cliente (da agência) tem a intenção de fazer algo baseado na idéia identificada? É hora e momento? O consumidor (do nosso cliente) está preparado para ser impactado por uma comunicação baseada naquela idéia? 
Será que (por exemplo) um aplicativo para iPhone é uma moda ou é algo altamente relevante para a marca, de forma a gerar mais vendas? Muitas marcas tem a inovação em seu DNA, mas nem todas têm, no seu dia-a-dia, esse conceito. Lembremos que as marcas são geridas por pessoas, que decidem se querem ou não arriscar em alguma coisa, sempre entendendo que se der certo receberão "parabéns" e, se der errado, estão "na rua". O mundo corporativo não é fácil.

Investimento

Identificada a oportunidade. A idéia é uma grande sacada que agradou a todos (agência, cliente, potenciais consumidores). A marca tem a intenção de realizar uma ação alinhada com o que a agência propôs.
Mundo ideal. Mas há verba? Vivemos em um mercado onde a TV detém 70% da verba publicitária no Brasil, deixando os outros 30% para brigar com rádio, jornal, revista, outdoor, cinema, guias. A Internet ainda é uma mídia nova, logo, fica com uma "sobra" (3,8% do volume gasto em propaganda vai para a web). Será que a marca tem verba destinada para a web, para aquela ação?

Convencer o cliente a fazer uma ação na web nem sempre é fácil. Por um lado nós, agências, temos que ser inovadores, entender tendências, movimentos, comportamentos; por outro, os gestores de marca têm que avaliar se vale mais a pena fazer aquele hotsite com ações no Twiiter, Orkurt, Facebook, YouTube, Links Patrocinados ou se um banner na home do Portal não vai gerar mais resultados. Em alguns casos, gera. Entender o potencial de intenção e investimento do cliente é evitar uma palavra altamente desmotivante: Frustração, que é péssimo para o ambiente de qualquer empresa, ainda mais para uma agência que tem que ser alegre, comunicativa, com troca de informações entre as pessoas.
Como eu disse, a idéia não é aqui, nesse artigo, matar os 4Ps do marketing, como já vi muita gente tentando; é apenas propor uma metodologia para entender se o nosso trabalho de planejamento vai ser em vão ou não. É uma forma que pode - repito, pode - nos ajudar a não planejar "à toa" para chegar no cliente e ele dizer: "muito legal, mas não tenho verba" ou "esse não é o momento que a empresa está vivendo".
Continuemos a ser pró-ativos como agências, claro, mas vamos tentar acertar mais sendo pró-ativos e entendendo o momento dos nossos clientes e o quão aberto eles estão para boas idéias. O Brasil é um dos países mais criativos do mundo e, na propaganda, não poderia deixar de ser uma das potenciais mundiais, temos que aproveitar e valorizar essa nosso lado!
Acho que a teoria dos "4is" pode ajudar, como também você pode ter a sua própria metodologia e ser até mais precisa que essa. Vai da percepção de cada um. E, se você tiver boas ideias, compartilhe!

Felipe Morais é autor do livro Planejamento Estratégico Digital e especialista nesta área. Mantém o Blog do Planejamento e, no Twitter, é @plannerfelipe. 

Mais de 35 milhões de brasileiros assistiram a vídeos online em julho

Dados são da comScore; Google lidera ranking
No mês de julho, 35,6 milhões de brasileiros, com idade a partir de 6 anos, assistiram a vídeos na Internet, volume equivalente a perto de 85% do total da população online, segundo estudo da empresa de estatísticas da indústria digital comScore, divulgado nesta sexta-feira (27).
A pesquisa apontou que, em junho e julho, meses da Copa do Mundo, 6,7 bilhões de vídeos foram assistidos por usuários de Internet no Brasil. Se considerado apenas o mês passado, seis em cada sete internautas brasileiros assistiram a vídeos online.
De acordo com o estudo, os sites do Google - liderados pelo YouTube - ocuparam a primeira posição no ranking dos mais acessados por internautas a procura de vídeos, com 28,3 milhões de espectadores.
A Globo ficou em segundo lugar, com 8,5 milhões de espectadores, seguida pelo UOL, com 5 milhões.
Com informações da Reuters.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

André Kirkelis chega à Neogama/BBH

André Kirkelis passa a integrar a equipe da Neogama/BBH. O diretor de arte, que estava na Leo Burnett, foi contratado para formar dupla com o redator Carlos Schleder. Os dois trabalharam juntos na antiga agência de Kirkelis e também na DPZ. O diretor de arte ainda passou pela Leo Burnett Lisoba e TBWA Lisboa.

Talent lança estudo sobre universitários da Classe C

Segundo levantamento, são mais de 2 milhões de novos alunos no ensino superior
A equipe de mídia da Talent, liderada por Paulo Stephan, diretor-geral da área na agência, acaba de lançar o novo estudo da série Talent Trends, coleção que analisa os hábitos e tendências de consumo dos brasileiros. O assunto abordado desta vez são os universitários vindos da Classe C e o impacto de sua entrada ao ensino superior no Brasil.
Segundo o estudo, são mais de 2 milhões de novos alunos nas universidades, sendo que 70% deles ingressaram no ensino superior quatro anos depois de formados no Ensino Médio. Nos últimos seis anos, o número de matriculados subiu 46%. No geral, esse público gasta, em média, R$ 200 por mês no cartão de crédito; 54% consome bebidas alcoólicas e 75% frequentam restaurantes.
“O que mais chamou a minha atenção foi ver a mudança de perspectiva da garotada. Enquanto, em 2000, 65% deles acreditavam que estariam melhor no futuro, esse índice passa a 94% em 2009. Isso faz uma grande diferença, pois uma pessoa que acredita que será melhor no futuro, passa a criar a sua história de maneira a perseguir o final feliz. É o que precisamos para o nosso país”, afirma Stephan.
Os fatores que ajudaram a aumentar o número estudantes da Classe C no ensino superior, segundo o estudo, são os programas de financiamento estudantil (Prouni e Fies) e a competitividade provocada pela consolidação do mercado, forçando a redução do tíquete médio das mensalidades de R$ 860 em 1996 para R$ 467 em 2009.
A pesquisa ainda destaca que no Brasil, possuir um diploma superior causa um aumento salarial de 171% na renda média do indivíduo.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Como a Internet Mudou a Propaganda

Um interessante vídeo que traz uma breve história dos meios de comunicação até chegar na internet, mostrando como ela revolucionou a forma de compartilhar informações e de fazer propaganda.
Vale a pena assistir:

ESTAMPA QUE TOCA COMO GUITARRA É SUCESSO NO MUNDO!

A camisa foi lançada por uma empresa americana, é por incrivel que pareça realmente se pode tocar na estampa, a mesma possui um sensor magnético que capta o movimento das "palhetadas" e trasfere para o circuito eletrônico da camisa!
O mais legal é que a mesma já vem com um mini-amplificados portátil que reproduz o som de uma guitarra de verdade.
A camisa é comercializada no brasil pela DEGRAU IMPORTS www.degrauimports.com.br

Caixa simula termômetro para arrecadar agasalhos

Volta e meia nas discussões sobre eleições, vem a tona a questão: pesquisas realmente estimulam as pessoas a votarem no(a) candidato(a) que está na frente? Se alguém indeciso perceber que a “massa” vai para um lado, ela vai atrás?
Bem, se a resposta for sim, essa caixa de doações da campanha do agasalho 2010, é genial. Fazendo juz a assinatura “Quanto mais gente, mais quente”, a caixa tem um “recorte” no formato de um termômetro.
Conforme os agasalhos são colocados, a temperatura vai “subindo”. Assim, quem está indeciso, pode ver que várias pessoas estão contribuindo e querer fazer a sua parte, também.